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L’Absinthe é lançado no mercado brasileiro

Foto: Neuton Araujo
Foto: Neuton Araujo

Marcelo Serrano, bartender criador da espuma que resgatou o prestígio do coquetel moscow mule no país, é o embaixador da marca

O L’Absinthe, um novo absinto, bebida-símbolo de uma cultura boêmia e excêntrica que sempre foi muito atrelada à classe artística e intelectual da Paris dos anos dourados, século 19, período conhecido como Belle Époque.

O destilado, cuja receita leva a assinatura de Lalo Zanini, empresário que trouxe de volta o absinto para o Brasil na década de 1990, é produzido pelo mestre-destilador João Fucci, nome por trás de vários spirits do mercado como a TIIV, primeira vodka orgânica brasileira, o gin Jungle e a cachaça Sagatiba, não mais produzida pela destilaria de Fucci, mas criada por ele no início dos anos 2000.

“Fiz uma imersão em uma destilaria tradicional por lá e neste momento começou a ser desenvolvida uma receita exclusiva que mantém seus componentes originais”, conta Zanini. “Essa versão que chega agora certamente dará início a um novo capítulo na história fascinante dessa bebida.”

Com doçura em equilíbrio a um buquê herbáceo bem acentuado, remetendo a anis, erva-doce e hortelã, a ousada L’Absinthe é destilada 27 vezes em coluna, num processo patenteado por João Fucci e o irmão, José Ricardo Fucci, único no mundo, que garante pureza máxima e permite que a graduação alcoólica desejada  – neste caso, 53,7% – seja atingida no equipamento sem qualquer adição posterior de água.

“Essa tecnologia eleva a experiência sensorial e aprimora significativamente a qualidade do absinto”, explica Fucci. “Mantivemos toda a alquimia da extração dos óleos essenciais e componentes presentes nos botânicos, porém aprimoramos a técnica e, principalmente, a qualidade da base alcoólica, que oferece não apenas mais prazer ao degustar, mas também bem-estar no dia seguinte.”

Ele pode ser consumido puro, com gelo ou água gelada, e ainda em coquetéis, desde o mais simples L’Absinthe & Soda ao mais sofisticado e clássico Sazerac, nascido no sul dos EUA. O preço final ao consumidor sugerido em varejo é de R$ 185 (garrafa de 700ml).

A história do destilado que teve entre seus fãs e propagadores o escritor e publicitário Henri de Toulouse-Lautrec, que desenhou cartazes icônicos sobre a bebida, e o poeta Arthur Rimbaud, passou por altos e baixos. No início do século 20, foi proibido na França devido a possíveis efeitos alucinógenos provocados por uma substância contida nas folhas da Artemisia absinthium, utilizada como erva-base para seu preparo. Após cerca de 100 anos, o país que deu fama à bebida de origem suíça voltou a permitir seu consumo. O Brasil seguiu a onda de banimento e só voltou a autorizar a comercialização nos anos 1990 graças ao esforço do empresário Lalo Zanini, que agora retoma o trabalho com a “A Fada Verde” – apelido que o absinto ganhou devido à sua coloração esverdeada e ao seu suposto poder de inspiração criativa. Verdade ou mito, o fato é que gênios como Van Gogh e Picasso, entre muitos outros, beberam desta fonte.

L’Absinthe
Instagram: @labsintheoriginal

Foto destaque: Neuton Araújo
Fonte: Anexo Comunicação


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