Notícia atualizada em 04/07/2015
Localizado na rua Nestor Pestana (nº163), perto da Praça Roosevelt, ocupando um casarão de 1920 e com uma decoração antiga e mesclada com peças orientais e ocidentais, baseada na história da personagem Lili Wong, que foi criada pela dona do local (segundo as informações que pesquisei).
No site, você conhece um pouco da história dela e entende a razão da decoração e as opções no cardápio (que são uma mistura de culturas, tanto no tipo de culinária e os ingredientes utilizados). É interessante observar o cuidado visual no site e na fanpage, para passar esse ambiente também, o site é utilizado para explicar as “origens”, por isso, te envolve um visual puxado para o oriental (referências chinesas) e a fanpage puxa para o outro lado, como os convites para festas nos anos 20 (as fontes utilizadas e grafismos). A criação desse ambiente (físico + virtual), cria expectativas e uma experiência quando o cliente chega no estabelecimento.
O logotipo tem esse cuidado, com uma fonte que lembra o “retrô” (puxando para um Art Deco, estilo da época da personagem) e o “Madame Lili” em manuscrito. Essa mistura é o conceito da casa, refletido na identidade visual.
Nas quartas, eles possuem o Double Drink (no caso, é a caipirinha de vodka nacional R$19,50), pergunte sobre os sabores que participam da promoção, não são todos do cardápio. (pedi um de kiwi e outro de melancia com gengibre)
Para comer, eu pedi o Montado de Salmão (Purê de mandioquinha recheado com brócolis e pedaços de salmão, envoltos em molho de creme de leite fresco e limão siciliano – R$35,00). Um prato bonito e delicioso! De fato, o purê estava cremoso, o salmão estava suculento e o molho complementava muito bem os sabores de tudo (acredito que poderia ter mais um pouco do molho ou vir a parte).
Achei bem interessante o cardápio, que é grande com uma capa dura e seguindo as linhas gráficas do site (aqui você vê a ligação que começa no virtual e acaba no material físico). É interessante observar a preocupação com o material, um cardápio é manipulado frequentemente, por isso, teve o cuidado em fazer com materiais resistentes a isso. (capa dura + papel com película texturizada e gramatura maior).
Outra coisa interessante, é a linguagem utilizada no cardápio e nas postagens na fanpage, que é informal, possui uma interação e a utilização de gírias (focando sempre no público-alvo), com isso, permite uma variação nas fontes (sem passar de 3 tipos) e mantendo a harmonia no visual do material e combinando com a experiência no local.
No final das contas, o atendimento começou meio devagar, mas, sempre muito simpático (todas as pessoas me atenderam super bem e pude conversar com a dona do local, muito simpática também). Uma experiencia que valeu a pena, tanto gastronomicamente como visualmente falando.
Como eu saí de lá?
- Local : Drosophyla Bar
- Site : www.drosophyla.com.br
- Fanpage : www.facebook.com/drosophyla
- Valor : R$ 50~100
- Agradecimentos para a Kat Haifisch, pela indicação.
Um designer gráfico autônomo que é apaixonado por gastronomia e começou essa aventura através das hamburguerias, sempre visitando novos lugares e experimentando novos sabores. Em todos os lugares, estamos passando por uma experiência visual junto com a gastronômica.
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só de perceber as referencias do lugar, já me bateu uma vontade louca de visitar!!
tenho um fraco enorme em relação as referencias graficas dos anos 1920~1930, propaganda e esse que art-déco asiático! Será que a comida é boa e válida tanto quanto ao do Sakagura A1? Pelo menos vi vantagens por ser perto do Mackenzie!
Ele possui um cardápio bem variado… é uma mistura da culinária européia, asiática e brasileira.
É algo bem diferente, como nunca comi no Sakagura A1, não sei te responder.
Mas, o prato que eu comi, foi bem interessante a mistura de sabores e texturas.
Se for com mais pessoas, tem porções que parecem gostosas também 🙂
Só mais um detalhe… tenho um amigo que trabalha no Sakagura A1 haahhaha