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[MOTIVAÇÃO] Do fracasso com pedaços de pizzas ao sucesso

Olha a importância de uma pesquisa, a história do restaurante Fellini é interessante por mostrar persistência e aprendizado. De nada adianta trazer algo que faz sucesso em outro país, se não houver uma preocupação para quem você vai estar oferecendo esse produto, por isso, é importante ter o conhecimento e fazer a leitura de mercado.

Essa filtragem de informação vai fazer com que seu chute seja mais preciso, aumentando a possibilidade de ter sucesso no seu empreendimento. Vale a pena ver essa matéria do “Inovação para Empreender”, a pesquisa correta nas mãos de profissionais qualificados te traz um resultado de mais sucesso, não faça nada às cegas.

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São muitos os fatores que determinam se o projeto de negócio de um empreendedor será ou não inovador, mas, com certeza, oferecer o produto ou serviço certo, no lugar certo e na hora certa, de fato representam um ótimo começo. O sucesso do restaurante Fellini, entretanto, teve seu caminho pavimentado justamente quando isso não aconteceu, frustrando os planos de Nelson Laskowsky, proprietário do estabelecimento da zona Sul carioca.

O empreendedor, após período de viagens e estudos em outros países, retornou ao Brasil com a ideia de montar um negócio próprio de pizzas vendidas em pedaços, oferta comum nos Estados Unidos. No entanto, Nelson optou por abrir as portas no bairro de Madureira, local do município fluminense que representa uma importante área de comércio popular. Era o produto certo no lugar errado, segundo o empreendedor.

“Se eu tivesse vendido, naquela época, caldo de cana e pastel, teria tido mais sucesso do que com aquela minha ideia de vender pizzas”, lembra Nelson. “Isso porque ninguém almoçava pizza naquela região, e vender ela em pedaços grandes era uma novidade que não foi muito absorvida pelas pessoas que frequentavam o local”, disse.

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Mudança. A partir desta experiência, ele passou a explorar o ponto comercial com a oferta de comida por quilo aos trabalhadores das redondezas. A iniciativa teve sucesso à princípio, mas o empreendedor ainda planejava criar um modelo de negócio novo para o mercado carioca, algo que viria a se concretizar em outro bairro, agora na badalada zona sul.

“As pizzas em madureira eram um produto que estava aquém da realidade dos moradores de lá, mas foi depois desse equívoco que eu percebi que precisava ter a oferta adequada ao seu momento, ao seu público. Assim, decidi criar um restaurante que vendia comida por quilo no Leblon, algo que não tinha por lá na época, mas em bairros mais populosos como Madureira”, relembra o empreendedor.

Nasceu então o Fellini, restaurante por quilo que tem a proposta de servir refeições simples mas com opções mais nobres no cardápio, com preços em uma faixa intermediária entre os praticados por pequenos comércios que vendem apenas almoços e os restaurantes maiores, mais frequentados à noite. Atualmente, o espaço recebe até 800 clientes por dia.

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Segundo Nelson, a inovação no ramo da alimentação redunda na maneira pela qual  o empreendedor vai colocar em prática uma ideia no mercado, isto é, vai da capacidade dele em analisar se o produto ou serviço é ou não disruptivo.

Em termos menos técnicos, significa o seguinte: o empresário tem domínio suficiente sobre seu público-alvo ou se ele possui informações precisas sobre o terreno onde pretende atuar. “Isso é algo que se consegue na maioria das vezes a partir de uma experiência de mercado, pois o dia a dia te ajuda a fazer ajustes em qualquer estratégia”, disse.

A história está repleta de casos de empreendedores que souberam extrair pontos positivos das primeiras tentativas de empreender no mercado e que depois, no longo prazo, conseguiram sucesso a partir de correções e adaptações.

Para citar os nomes mais conhecidos, Bill Gates fracassou com a empresa Traf-O-Data antes de fundar a Microsoft; Steve Jobs cometeu sucessivos erros à frente da Apple e foi demitido da empresa que fundou, fato que o levou a um processo de aprendizado no comando da NeXT e da Pixar; Soichiro Honda, fundador da montadora de automóveis que leva seu nome, teve seu projeto de motocilceta reprovado várias vezes por montadoras japonesas por serem consideradas de baixa qualidade.

Fonte : Estadão
Fotos :
1. NYT
2. NYT
3. Buffet – Sopa Cultural


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