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Segunda edição do Mondial de la Bière paulista chega ao final

Variedade de sabores e aromas encantou os visitantes do festival.

A segunda edição do Mondial de la Bière São Paulo foi marcada por novos sabores e inovações tecnológicas. Confirmando a tendência, o estilo Sour, cervejas ácidas, e os envelhecidos em barris de destilados fizeram sucesso. O público viu de perto inovações como a Magic Booze, mistura da cervejaria paulista Pratinha que usa uma fórmula secreta solúvel em água com gás que se transforma, como mágica, em cerveja. O lúpulo em gotas, que possibilita a personalização da cerveja também chamou atenção.

No último dia o clima era de festa entre os visitantes e expositores. Luana Cloper, diretora de negócios da GL events, responsável pela produção do Mondial de la Bière no Brasil, acredita no potencial do evento em São Paulo. “Ficamos muito felizes com o resultado desta edição. Novamente São Paulo nos recebeu de braços abertos. Nossa expectativa é que a marca Mondial de la Bière conquiste nos próximos anos na capital paulista a mesma projeção que tem no Rio de Janeiro,Montreal (Canadá) e Paris (França)”.

No encerramento do festival foi divulgada a foto vencedora do concurso cultural #CERVAPORSP, uma parceria do Mondial de la Bière com o São Paulo City, projeto que divulga os melhores eventos e atividades da capital paulista, com dicas de gastronômicas e culturais. O objetivo do concurso é mostrar a interação entre a cerveja e a cena urbana a partir da fotografia. Durante o festival dez fotos selecionadas foram expostas e receberam a votação do público. O clique vencedor foi de Marilsa Bulhões, que captou um pôr do sol com a essência cosmopolita paulistana, acompanhado de uma cerveja artesanal.

O Mondial Arena, com curadoria da expert Carolina Oda, encerrou sua estreia com quatro bate-papos. Luiz Nascimento, sócio dos bares H. Gin Bar e Volátil, Mestre Destilador da The Lab Spirits e Cervejeiro da Cervejaria Canoa, falou sobre os processos de produção e sobre o que é ser realmente artesanal. Já o engenheiro agrônomo Guilherme Francarolli conversou com o público sobre o conceito das cervejarias artesanais, os direcionamentos do estado brasileiro, as indicações geográficas e os debates em torno do assunto. Fábio Mena, agricultor e co-fundador do Reenvolver, empresa com a missão de fortalecer cadeias produtivas e agregar valor a produtos da sociobiodiversidade, falou sobre a valorização da gastronomia local baseada no território.

O ciclo de bate-papos foi fechado com a jornalista Kelly Stein, que há nove anos se dedica ao universo dos cafés artesanais. Ela convidou a todos para uma reflexão sobre como as histórias são contadas no ato da venda e como jornalistas, influenciadores e consumidores podem olhar para esse discurso a partir de novas perspectivas. “Aqui temos um exemplo de um evento que reúne marcas feitas por e para pessoas, respeitando processos artesanais buscando uma ressignificação das possibilidades e hábitos de consumo”, comentou a jornalista.

Léo Gil, sócio fundador da cervejaria carioca Three Monkeys comentou sobre a sua percepção em relação à edição paulista: “É a primeira vez que a gente participa do Mondial em São Paulo, depois de já termos participado de cinco edições no Rio. O público é diferente, acreditamos que o evento aqui tem tudo para ter a mesma projeção que já tem no Rio. Estamos muito felizes de estarmos aqui e esperamos voltar no ano que vem”.

Criador da cervejaria Júpiter e jurado do MBeer Contest, premiação que consagra os melhores rótulos do festival, David Michelson, falou sobre a importância de participar do festival. “Nós já somos veteranos no Mondial. É um festival que eu adoro porque tem todos os tipos de público. Aqui consigo trazer as minhas novidades e experimentos mais insanos e encontro muita gente que entende e curte saber como foi feito, de onde veio a ideia e ao mesmo tempo conseguimos ter opções convidativas para quem está conhecendo o mundo das cervejas artesanais agora. É possível dialogar com todos os públicos”, explica.

A noite foi animada pelos shows das bandas Trinca Acústica, com seu repertório cheio de clássicos do rock; e pela Tailten, com as aclamadas drinking songsirlandesas. O DJ residente Pancho Trackman, agitou o público nos intervalos. O festival foi encerrado às 22h. Agora o público cervejeiro entra na contagem regressiva para a sétima edição carioca do Mondial de la Bière, que acontece entre 4 e 8 de setembro, no Pier Mauá.

2º Mondial de la Bière
Endereço:
A Arca – Avenida Manuel Bandeira, 360 – Vila Leopoldina.
Site: Mondial de la Bière
Facebook: Mondial de la Bière
Instagram: @mondialdelabieresp

Foto destaque: reprodução
Fonte: assessoria


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